General Augusto Heleno afirmou que a carreira militar não oferece as mesmas vantagens de um trabalhador comum

O futuro ministro da Defesa no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), general Augusto Heleno, defendeu que a carreira militar deve ser considerada numa eventual reforma da Previdência, mas negou que a classe tenha privilégios.

"Temos uma vida bastante atribulada por causa da família. Eu, por exemplo, nunca pude aproveitar de férias por conta do serviço, nós não temos direitos de greve, não temos sindicalização e nem fundo de garantia. Então, tem uma série de coisas que precisam ser consideradas. É natural que algumas considerações sejam feitas sobre pontos que podem ser negociados dentro da carreira", defendeu.

Segurança pública


O general vê as forças de segurança pública hoje com pouco apoio legal para enfrentar a criminalidade. Por isso,  ele defende a adoção de medidas como o “excludente de ilicitude”, que pode isentar policiais de processos por atos cometidos durante  operações. Ele acredita que o Estado tem que colocar o defensor da sociedade em uma situação de vantagem em relação aos bandidos e não e não o contrário.

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